"Eu ainda vou embora..."
Só guando estiver feliz.
Me avise que chegou a Tatuí.
Não ousas vender o que não tem nas mãos:
A sátira, a ironia, a prepotência e o coração.
Leve drogas, tipo cola de sapateiro
Para quando bater o desespero
Leve contigo mágoas passadas
E lembranças absurdamente desgastadas
Para nunca esquecer que tudo vale nada
Pois no final de todo poema, queremos,
naturalmente queremos, a graça, o elogio
da amiga que lê os versos desencantada
Para eternizar você, parceirinha, AIda.
FIM!
Leandro Custódio
(02/03/2010)