quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Arte da 64 casas

O Marília Xadrez Clube gostaria de acrescentar todo apoio dado ao MXC nessa impreitada, são eles: Prefeitura Municipal de Marília, Secretaria Municipal de Esportes, FIAT OGATA, Quero Mais Salgados, UNIMAR, COMAUTO AUTO PEÇAS.... entre outros que nessa batalha vem nos proporcionando alegria e títulos para Marília!
Att,

Leandro Custódio
Presidente do MXC 



Marília Xadrez Clube faz um vice-campeão no II Aberto do Brasil de Maringá.
AA Leandro Custódio (Presidente do Marília Xadrez Clube)
 
Com 3 vitórias e 5 empates e apenas 1 derrotas (MF Alfeu Bueno)o mariliense  Luiz Eduardo Lemes Clemente de 29 anos foi vice-campeão na categoria sem rating FIDE. Clemente teve um bom desempenho no evento, mantendo a regularidade nos 5 dias, somando 5,5 pontos em 9 possíveis terminando na 51ª posição dentre 251 jogadores e jogadoras de vários lugares do país. Ressaltando que este foi o maior evento enxadrístico nacional deste ano com a participação de 4 bandeiras estrangeiras ( Paraguai, Argentina, Servia, e EUA) somando-se a 4 GM´s (Grande Mestre) ;  4 MI´s (Mestre Internacional) 11 MF´s ( Mestre FIDE) 2 WFM (Mestra FIDE) 2 CM (Candidato a Mestre)   
Com uma organização impecável durante os dias 8 a dia 12 de Agosto Maringá foi palco de mais de mais de 700 partidas de nível excelente, onde podemos presenciar vários confrontos importantes, que acontecerão nas primeiras mesas que definirão a classificação final do torneio, que consagrou o GM paraguaio José Fernando Cubas, que em 9 partidas somou 8 vitórias consecutivas e apenas um empate na última rodada com o também GM brasileiro Krikor Mekhitarian.
Meus aplausos ao MF Jomar Egoroff diretor do Torneio, que nos recepcionou muito bem no torneio e manteve em todos os dias o padrão excelente de organização, também parabenizá-lo pela linda família que tive o prazer de conhecer. Aplausos também a equipe de arbitragem liderada por FA Pedro Mendonça Caetano, não havendo nenhum problema durante esses dias de evento, mantendo sempre o equilíbrio e o bom senso nas decisões.
Da minha parte cabe lamentar meu desempenho que dessa vez não foi dos melhores, iniciando bem e acabando mal, porém como professor fico consolado e muito feliz pelos resultados dos meus alunos e companheiros Chrystian Allan da Rocha que fechou seu bloco FIDE e agora é mais um brasileiro no ranking mundial, André Secco que por ser seu 1º torneio vez bom resultado e Luiz Clemente que trouxe pra nossa cidade de Marília mais um troféu pra hall de troféus do MXC.  
Não podendo deixar de elogiar o vice-campeão geral, o sem título, mas não menos forte, UMETSUBO que incrivelmente esteve sempre nas primeiras mesas fazendo 7,5 pontos em 9 possíveis ficando a frente de GMS, MIS e etc... Sem contar sua vitória sobre o GM Krikor e o empate sobre GM Matsura. Cesar UMETSUBO, se preparou muito para seus confrontos, quem acompanhou viu, como ele sempre esteve muito bem em todas as aberturas e no final de partidas. Espero, realmente, que está nova safra de jogadores: SUPI, Cassemiro, Proudian, Quintiliano, Alfeu Bueno e entre outros prodígios traga maiores glórias ao xadrez brasileiro que carece de glórias, vide que nem em casa a gente anda fazendo nosso papel. Mérito de Cubas. Democracia nas entidades, igualdade e popularização do xadrez nacional são princípios relevantes para aqueles que querem conduzir nosso esporte nos próximos tempos.  
 
Do xadrez feminino estou ainda mais convencido que em breve teremos a nossa 1ª WGM brasileira, Vanessa Feliciano demonstrou muita força em suas partidas, ficando com o título de campeã feminina do torneio. Eu, particularmente, pude acompanhar uma bela condução de final de bispo de cores opostas contra a figura Paulo Cesar Costa, o mais conhecido e sólido PCC. Congratulações Vanessa boa sorte em sua jornada!
Novamente parabéns a todos os participantes que para além de conquistas e tragédias só vocês podem proporcionar tamanho êxtase nestes 5 dias épicos de confronto e batalhas na arte das 64 casas.  
 
Mais informações:
Resultado:
 
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Fotos:
 

sábado, 16 de junho de 2012

SHOW OPINIÃO


LEITURA DRAMÁTICA NA BIBLIOTECA DA UNESP



dia 19 de junho, terça-feira, às 17 horas: leitura de

Show Opinião, de Armando Costa, Oduvaldo Vianna Filho e Paulo Pontes

Local: hall da biblioteca do câmpus 1 da UNESP de Marília

Av. Hygino Muzzi Filho, 737 – fones 3402.1334/1335



Com o apoio do departamento de Filosofia e do programa de pós-graduação em Filosofia, a biblioteca da Faculdade de Filosofia e Ciências, câmpus de Marília da UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, promove, durante todo o ano de 2012, um ciclo de Leituras Dramáticas.

O ciclo consiste em leituras abertas de peças teatrais brasileiras, realizadas mensalmente no hall da biblioteca, às 17:00.

Tem como finalidade divulgar, junto à comunidade acadêmica e ao público em geral, textos de teatro que, na segunda metade do século XX, buscaram pensar a política e a economia brasileiras em correlação com movimentos de esquerda de âmbito mundial.

As leituras são realizadas por alunos dos cursos de Filosofia, Pedagogia, Fonoaudiologia, Relações Internacionais e funcionários da administração desta unidade, sob supervisão da profª drª Ana Portich, do departamento de Filosofia da UNESP.



Ficha Técnica

Elenco
Aline Oliveira
Amanda Mendes
Deise Giovanini
Leandro Custódio
Luís Paulo
Milena Fraga
Renata Piovan
Toninho Oliveira

Direção das leituras

            Ana Portich

Participação da Orquestra Unespiana de Transgressões (OUT), sob direção de

           Lúcio Lourenço Prado



Show Opinião, de Armando Costa, Oduvaldo Vianna Filho e Paulo Pontes

Após o golpe militar de abril de 1964, o teatro político no Brasil sofre um violento revés. Dramaturgos como Augusto Boal e Oduvaldo Vianna Filho, que haviam introduzido nos palcos brasileiros a questão do operariado associada às contradições do capitalismo, são duramente reprimidos e obrigados a tratar de política de modo apenas alusivo.

É neste momento que surgem espetáculos de protesto como o Show Opinião, que estreia no Rio de Janeiro em dezembro de 1964, sob direção de Boal. O roteiro foi elaborado em conjunto com os intérpretes das 20 e tantas músicas incluídas no show: Nara Leão (posteriormente substituída por Maria Betânia), Zé Kéti e João das Neves. Suas falas constituem depoimentos sobre a condição de cada um desses cantores, expondo um panorama da produção artística no Brasil e a necessidade de incorporar a arte popular ao mercado.

            Nesse sentido, o nacional-popular representaria um foco de resistência à ditadura militar. Entretanto, no Show Opinião a assimilação do nacional-popular à indústria cultural não é questionada, nem o sistema político-econômico que a embasa – o capitalismo. Paradoxalmente, este foi o modelo de teatro político que ficou para a posteridade, deixando à sombra o socialismo até 1964 defendido de modo tão conseqüente por autores como Gianfrancesco Guarnieri, como o próprio Vianinha e Augusto Boal.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar,


LEITURA DRAMÁTICA NA BIBLIOTECA DA UNESP

dia 15 de maio, terça-feira, às 17 horas: leitura de
A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha)
Local: hall da biblioteca do câmpus 1 da UNESP de Marília
Av. Hygino Muzzi Filho, 737 – fones 3402.1334/1335

Com o apoio do departamento de Filosofia e do programa de pós-graduação em Filosofia, a biblioteca da Facudade de Filosofia e Ciências, câmpus de Marília da UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, promove, durante todo o ano de 2012, um ciclo de Leituras Dramáticas.
O ciclo consiste em leituras abertas de peças teatrais brasileiras, realizadas mensalmente no hall da biblioteca, às 17:00.
Tem como finalidade divulgar, junto à comunidade acadêmica e ao público em geral, textos de teatro que, na segunda metade do século XX, buscaram pensar a política e a economia brasileiras em correlação com movimentos de esquerda de âmbito mundial.
As leituras são realizadas por alunos dos cursos de Filosofia, Pedagogia, Fonoaudiologia e funcionários da administração desta unidade, sob supervisão da profª drª Ana Portich, do departamento de Filosofia da UNESP.

Ficha Técnica
Elenco
Aline Oliveira
Deise Giovanini
Herbert Barros
Leandro Custódio
Luís Paulo
Milena Fraga
Renata Piovan
Toninho Oliveira

Direção das leituras

            Ana Portich





A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha)
Desde 1958, quando pela primeira vez na história do teatro brasileiro a peça Eles não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, elege operários como protagonistas, o dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho fazia parte do elenco do Teatro de Arena, que continuou a tratar do assunto em Revolução na América do Sul, peça de Augusto Boal representada em 1960.
No mesmo ano, Vianinha se desliga daquele grupo e apresenta sua peça A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar, em um teatro com capacidade para 2.000 pessoas. Enquanto o Teatro de Arena se voltava para um público mais reduzido, apresentando peças em pequenos teatros, Vianinha se dá conta de que falar sobre o povo trabalhador é falar para o povo. Esta iniciativa dará ensejo, em 1961, à criação do CPC da UNE, ou Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes.
Nas peças anteriormente referidas, a questão do operariado foi abordada do ponto de vista de uma remuneração mais justa. A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar lida evidentemente com este conceito marxista: se o prolongamento da jornada de trabalho é revertido aos detentores do capital, não há salário justo e o trabalhador será sempre explorado.
Como esse princípio básico do capitalismo se aplica onde quer que o sistema se imponha, as personagens da peça são despersonalizadas, de modo a receber nomes como Desgraçado, Capitalista, Vendedor etc., de acordo com a posição ocupada na estrutura econômica. As situações em que estas personagens se encontram demonstram a falácia do discurso daqueles que afirmam ter subido “com o suor de seu rosto”, ou por “comprar barato e vender caro”.
Em outras cenas, como aquela em que os Desgraçados tentam adquirir mercadorias com vales referentes à jornada de trabalho, se percebe que o tempo de trabalho exercido é remunerado apenas em parte. O restante vai para o patrão. A conclusão dos Desgraçados é que toda luta dos trabalhadores na verdade consiste em combater o capitalismo, na medida em que o regime se fundamenta na exploração.


terça-feira, 10 de abril de 2012

LEITURA DRAMÁTICA

 


LEITURA DRAMÁTICA NA BIBLIOTECA DA UNESP



dia 17 de abril, terça-feira, às 17 horas: leitura de

Revolução na América do Sul, de Augusto Boal

Local: hall da biblioteca do câmpus 1 da UNESP de Marília

Av. Hygino Muzzi Filho, 737 – fones 3402.1334/1335



Com o apoio do departamento de Filosofia e do programa de pós-graduação em Filosofia, a biblioteca da Facudade de Filosofia e Ciências, câmpus de Marília da UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, promove, durante todo o ano de 2012, um ciclo de Leituras Dramáticas.

O ciclo consiste em leituras abertas de peças teatrais brasileiras, realizadas mensalmente no hall da biblioteca, às 17:00.

Tem como finalidade divulgar, junto à comunidade acadêmica e ao público em geral, textos de teatro que, na segunda metade do século XX, buscaram pensar a política e a economia brasileiras em correlação com movimentos de esquerda de âmbito mundial.

Dentro do ciclo, há quatro espetáculos musicais – Show Opinião, Arena conta Zumbi, Arena conta Tiradentes e Roda-viva –, que terão as canções interpretadas ao vivo pela OUT (Orquestra Unespiana de Transgressões). As leituras serão realizadas por alunos dos cursos de Filosofia, Pedagogia, Fonoaudiologia e funcionários da administração desta unidade, sob supervisão da profª drª Ana Portich, do departamento de Filosofia da UNESP.



Ficha Técnica

Elenco
Aline Oliveira
Deise Giovanini
Herbert Barros
Leandro Custódio
Luís Paulo
Milena Fraga
Renata Piovan
Toninho Oliveira

Direção das leituras

            Ana Portich






OUT – Orquestra Unespiana de Transgressões

Lúcio Prado: contrabaixo e direção musical

Amanda Veloso: guitarra

Renata Silva: bateria

Fernando Funahashi: cavaquinho

Rafael Bob: violão





Horários e Cronograma: terças-feiras, às 17:00.

  1. 20 de março: Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri.
  2. 17 de abril: Revolução na América do Sul, de Augusto Boal.
  3. 15 de maio: A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho.
  4. 19 de junho: Show Opinião, Teatro de Arena.
  5. 21 de agosto: Arena conta Zumbi, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
  6. 18 de setembro: Arena conta Tiradentes, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
  7. 16 de outubro: O rei da vela, de Oswald de Andrade.
  8. 20 de novembro: Roda-viva, de Chico Buarque de Hollanda.



Sinopse de Revolução na América do Sul, de Augusto Boal

Em 1960 estréia no Rio de Janeiro mais esta produção do Teatro de Arena – que dois anos antes havia apresentado Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri. Ambas as peças têm operários como protagonistas, no entanto Revolução na América do Sul se distingue da forma dramática adotada por Guarnieri, ao optar pela estrutura do teatro de revista, numa sucessão de episódios que permitem compreender, mais do que seus conflitos psicológicos, as razões político-econômicas determinantes para o empobrecimento do trabalhador brasileiro.

Apresentando uma série de esquetes circenses, Augusto Boal faz com que o espectador acompanhe a trajetória de José da Silva na tentativa de conseguir um salário que lhe permita ao menos comer. Entram em cena seu colega de trabalho, seu patrão, sua mulher, um comerciante de quem tenta comprar alimentos, políticos, médicos, a imprensa, personagens alegóricos tais como o Anjo imperialista e toda uma gama de tipos empenhados mais na manutenção do status quo (portanto na contra-revolução), do que na revolução, ou no fim da exploração do trabalhador pelos detentores do capital.

quinta-feira, 29 de março de 2012

O novo campeão!


        O novo campeão!



Aconteceu no último domingo em São José do Rio Preto o Aberto do Brasil. Em comemoração ao 160º Aniversario de S.J. do Rio Preto.

Um dos torneios mais forte do ano, onde nada mais nada menos 2 GMs (Grande Mestre); 3 MIs (Mestres Internacionais); 7 MFs (Mestre FIDE) e 1 CM (Candidato a Mestre) participaram, ao todo foram 69 participantes.

Porém nenhum destes mestres chegou ao título, ficando para Tiago Pereira Rodrigues, mariliense nato de 23 anos, a honra de ser o campeão. Somando cinco vitórias e uma derrota em 6 partidas, num total 5 pontos, Tiago dividiu o 1º lugar com outros 4 enxadristas, mas foi no critério desempate (nº de vitórias) que Tiago desbancou os 2 GM´s do torneio que tiveram 4 vitórias e 2 empates.

Muita polêmica em torno do critério, sobretudo porque Tiago era apenas a 19ª força. Mas para quem pode acompanhar o torneio percebeu que foram suas duas últimas vitórias (sobre o FM Leomar Borges e o MI Martin Crosa) decisivas para a conquista que consagrou depois de 50 anos um campeão mariliense num torneio de xadrez de alto nível.  

Nos tempos áureos do xadrez mariliense, o enxadrista nascido em Marília Olício Gadia a exatos 50 anos atrás (1962) conquistava o seu bi-campeonato brasileiro de xadrez, desta vez foi Tiago que representou nossa cidade demonstrando que Marília pode um voltar a ter um campeão Nacional, revelando o potencial enxadristico da cidade.





Crítica




Contudo falta incentivo do poder público que em 2011 cortou o projeto xadrez nas escolas e suspendeu a subvenção a uma das entidades mais antigas da cidade (dês de 1953) o Marília Xadrez Clube.

O pouco que temos hoje é recurso mínimo destinado da secretaria de esporte com o apoio importantíssimo do secretario Deybson Biondo que nos ajuda a manter um profissional para acumular as funções de técnico e professor de xadrez na cidade para não perdemos o trabalho que estávamos desenvolvendo pós-projeto agente jovem de cultura que formou a 1ª equipe masculina e feminina de xadrez 100% mariliense.

Nos três últimos Jogos Regionais Marília conquistou a medalha de ouro, sendo em 2009 com a equipe masculina absoluta (acima de 21 anos) e duas com a equipe sub –21 (menores de 21 anos – 2010 e 2011). Todo esse ônus não foi suficiente para manter o projeto tendo o MXC que se mudar da sua sede na Av. Santo Antonio para o Centro Comunitário Costa e Silva e hoje se encontra inutilizado por conta de um brejo realizado pela UBM que tornou o local um deposito de roupa.

Em 2011 conseguimos a concessão do poliesportivo do Continental, porém como estava praticamente abandonado, ainda não conseguimos revitalizá-lo para uso, já que ali iremos desenvolver um projeto de logo prazo para atender a população local em parceria com outras entidades.

 Mesmo com toda a dificuldade o MXC em 2011 realizou 3 fortes Torneios Regionais e em 2012 realizou um curso nacional de organização e arbitragem de xadrez, trazendo o AI (Arbitro Internacional) Mauro Amaral para ministrar o curso que teve a participação de 8 cidades, sendo que 4 atletas do MXC foram aprovados, tornando-se Árbitros Oficias da CBX (Confederação Nacional de Xadrez) sendo eles:



Felipe Brene - 16 anos

Leandro Custódio – 23 anos

Luiz Eduardo Clemente – 28 anos

Joice Youko Obata – 20 anos. 



            Síntese



            Frente a isso o Marília Xadrez Clube busca novos parceiros, empresas que queiram contribuir com nossa causa, por favor, entrar em contato com o Presidente Leandro Custódio através do telefone (14) 8201-1065. Aproveitamos a oportunidade para agradecer a Fiat Ogata Veículos que dês de 2009 ajuda a entidade em seus projetos e a Secretaria de Esporte na pessoal do secretario Deybson Biondo que acreditou no nosso ideal.





Leandro Custódio


Árbitro Oficial da CBX

Presidente do Marília Xadrez Clube


  

Para saber mais:






Partida Final Entre MI Martin Crosa x Tiago Pereira (MESA 05)





Resultado Final.








quarta-feira, 7 de março de 2012


Quer tornar-se
arbitro de xadrez?

Dias: 16 (á partir das 19h), 17 e 18 de Março

em MARÍLIA ( Espaço Juventude. Rua Campinas 240)

Ministrado pelo AI Mauro Amaral (oficializado pela CBX).

Carga horária 15h + Avaliação.

O Curso da Direito a:
  • Material Didático Eletrônico
  • Certificado de Participação
  • Título de Arbitro Auxiliar (Para os aprovados)

O Investimento é de R$150,00 incluindo:
  • Café da Manhã & Alojamento Gratuito!!

Realização: CBX / MXC / Espaço Juventude.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Carta Eletrônica.



Abri a janela e o windows,
Como se estivesse
aparando as arestas
da vida.

Minimizei as abas
exclui arquivos
deletei o destino
das palavras
que se grudavam
a tela
acima da retina
e do sol.

Power Point
e um Power Back
Abri o Mídia Player
E escolhi Baden Power.

Enquanto isso
Goza a mente
Ao ver você TC:
SDD...

Como sdd?
Não me conhece
E mesmo que conhecesse
Aqui é a 1ª vez
que TC
CMG.

Assinado: Lê.


Leandro Custódio - 07-12-11
Poema de fim de ano. 
leandrocustodiopoeta.blogspot.com

domingo, 8 de janeiro de 2012


Perdi o Busão
Mas não a esperança

Volto com o Drummond para casa
E espero que nenhum automovel
passe sobre meu corpo.

Vou descer a rua nua
em que Deus e EU
se confunde.

Todas misturas conduzem
Ao princicpio do drama e da noia.

Não sei se estou rindo
Ou sendo ridículo...
Porque não?
Nesta lua escassa
com um insolúvel back.

Entretando nos dizemos
Não ao CRACK!




Sozinho!
e bem acompanhando
os telespectadores
que me assistem
postulam meu legado.

Vivo. Amado.
- um poeta pop -
assim que sou lembrado...
mas depois da cova
pouco terei deixado.

porque os telespectadores
que me assistem
postulam meu legado.

Se soubessem...
O que eu tenho encontrado
na fresta , na precha
do outro lado
bagre, crack e sapo

Porque os telespectadores
que me assistem
postulam meu legado

De tanto fingir
invadir
casas alheias
deixei a minha
vocês entrarem
e agora o que vocês sabem ?

Que o poeta é pobre
e sem ambição e de ganância
de poder...

De perto (bem próximo):

Toda majestade
renunciará

E toda poesia
é invertida
dividia
&
anulada.

18-12-11
Poemas de Finais de Ano.

Leandro Custódio (leandrocustodiopoeta.blogspot.com)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


Analise semi-crítica da Obra:

Antologia Poética, de Carlos Drummond de Andrade
(organizada pelo próprio autor em 1962) .

Editora Record; Rio de Janeiro , 2010 – 65ª edição.

Introdução:
A ideia surgiu com a leitura desta obra no fins de 2010, porém o intuito não é necessária-mente criticar (por isso semi-crítica) mas deixar mais re-flexivel o texto para uma discussão aberta em aficionados da poesia. É ainda mais uma propaganda deste livro que foi distribuído na rede público de ensino do Estado de São Paulo em 2010, o qual tive acesso graças aos meus alunos que não tiveram (ou não foram convencidos ainda) apreço por este e por todos os outros livros entregues gratuita-mente nas escolas. Porém dou meus votos de elevada consideração ao projeto Apoio ao Saber, a Secretaria da Educação do Governo de São Paulo e a Fundação de Desenvolvimento da Educação.

Bom espero que consiga atrair comentários e correções já que nada que estou dizendo está definido por parâmetros teórico-acadêmico, é mais espontâneo e poético para aproximar a poesia da vida cotidiana e não leva-la a sintaxes e sim a semântica. Sempre acreditei que a poesia se aproxima deveras da filosofia, assim minha reflexões corrompem em demasia o poema por trazer as vezes ela a minha subjetividade, não quero apenas entender Drummond mais a mim mesmo.

Começarei do inicio, pelo costume, assim que puder ter nas mãos obra para acompanhar a reflexão junto com o poema seria o ideal. Interessante é ler o prefácio de Marco Lucchesi e a Introdução do próprio Drummond que sintetiza o 1º Capítulo (Um eu todo retorcido) como O indivíduo. Assim sucessiva-mente irei percorrendo o caminho idealizado pelo autor.

Leandro Custódio – 2 de Janeiro 2012


Parte I: Um eu todo retorcido. (O indivíduo)

1º Poema: Poema da Sete Faces (pg. 21, 22)

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.

***

Um anjo torto que vive na sombra, não deve e não é um anjo comum, desses que são retos (corretos) que vivem na luz. Um anjo rebelde? Anjo Radical, anormal, “diferente”...? Que disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida”. Como assim, ser gauche, o que é ser gauche? Como ser gauche pra quem nasce em Itabira? Não apenas itabirano, mas mineiro; Vinde Carlos de terras de linhas retas e tradicionais, chegando ao Rio de Janeiro, chegando lá não pode deixar de notar a mulheres despidas do moralismo arcaico. Carlos foi gauche na vida.

Qual a cor do desejo? O vermelho, a cor do sangue e do inferno? Nesta mistura de azul com vermelho surge o lilás, teria sentido um céu lilas. Talvez não. Talvez não houvesse mistura, mas um degrade, entre um olho neutro e um outro cheio de desejo.

O que importa a cor do céu? Quando se têm as pernas, pernas brancas, pretas e amarelas. Essa são as cores do desejo. O coração é sentimento é questiona-dor, os olhos não, eles não perguntam nada, os olhos olham, observam, contemplam, desejam...

Óculos e bigode, disfarce cotidiano que diz, mas não diz nada, um paradoxo. O homem é sério, simples e forte? Pouco conversa e assim se deduz: “ Tem poucos, raros amigos”.

Deus abandonou Carlos. Porque ele não era Deus, porque ele era fraco. Porque ele escolheu a sombra do anjo do torto...

Se Carlos fosse Raimundo, seria o mesmo Carlos, ou seja, não mudaria nada, só faria uma rima com o Mundo, não seria uma solução, pois vasto mesmo é o seu coração.

A lua, o conhaque, a poesia, as pernas e os desejos... real-mente comove a gente... como o Diabo? As curvas e todas as 7 faces (7 estrofes) do poema, são em si apenas um rosto, que vai se moldando em acontecimentos e impressões diárias, são múltiplos dramas simples e genéricos, que com álcool e companhia se transforma em desabafos. Neste dualismo Deus (céu azul) e Diabo (Anjo Torto) que vai vivendo Carlos, que mesmo cético admira quem tem uma religião e fé.
Vejo Deus na figura de Apolo, presente nas questões e na busca da razão, na linha reta, nas casas que espiam os homens, no homem de bigode. O Anjo Torto seria Dionisíaco (um contraste natural a todo itabirano) que tem desejos em doses de exagero, como a cada dose de conhaque, a parte que não se preocupa, que são olhos extasiados/paralisados, o diabo está nas pernas: brancas, pretas e amarelas... ambicioso desejo diante da lua. Um Belo convite diante de uma mulher..
Neste poema Carlos nos ensina o que é ser gauche na vida, é estar diante do paradigma do ver e do sentir, da visão que deseja e do coração que pergunta. Carlos é mais forte que o homem atras do bigode. Ver Carlos, Ler Carlos, Sentir Carlos é o puro contraste.