terça-feira, 2 de março de 2010

"Eu ainda vou embora..."


Só guando estiver feliz.

Me avise que chegou a Tatuí.


Não ousas vender o que não tem nas mãos:

A sátira, a ironia, a prepotência e o coração.


Leve drogas, tipo cola de sapateiro

Para quando bater o desespero


Leve contigo mágoas passadas

E lembranças absurdamente desgastadas


Para nunca esquecer que tudo vale nada

Pois no final de todo poema, queremos,

naturalmente queremos, a graça, o elogio

da amiga que lê os versos desencantada


Para eternizar você, parceirinha, AIda.


FIM!

Leandro Custódio
(02/03/2010)