terça-feira, 8 de setembro de 2009

Jardim e só uma flor!

Jardim e só uma flor!

A um GeL que já se foi.
Leandro Custódio


Pronuncie milhões de vezes com clamor, a solidão que tu me deixas.
Pulei edifícios mais longos, sofri o teto necessário de um trabalhador.
Procurei você nas redondezas, feri seu coração com a minha estranheza, mas para nunca te deixar só, me deixe ferir por algum tempo.
Quando a noite entra e você chora, eu ainda tenho as lembranças de quando ainda éramos jovens, jovens com a força unida

Te amarei pelas ruas e quarteirões, não te deixe, só pensei, a sofrer calado, em meio aos astros do passado e depois te deixar desabrochar...
Minha flor de Marília.

Agora tu és mulher, já traz outras abelhas e zangões que te sugam - não se deixe levar pelos apegos, não se deixe viver para murchar.
Agora o vento que te acompanha volta, o ar que você respira volta, volta, com algumas mágoas relembradas e jogadas ao vento sul.
Com a esperança e com amor, que desperta em você a magia, para não te deixar levar mais por alguém que não sabe nada!
Viva comigo...
Meu anjo!

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