quinta-feira, 30 de junho de 2011

Monólogo da Máscara


IV

Cansado de mim mesmo.
Foi para casa tirar fotografia.
Olhando para o espelho,
Vendo quem eu era
Tirava fotos como um principiante qualquer.

Ao voltar para rua, com a mesma cara
De quando já estava aqui, senti falta de mim.
Sim, de quem eu era,
De alguém que sempre fui.

Essa saudade adolescente,
Essa amargura de eu para mim,
Essa falta de não usar máscara
Piedade de ser sempre assim:

Um pobre homem
Carregando na mala
Máscaras, Máscaras
Máscaras, Máscaras
Máscaras. Máscaras
(...) Máscaras.

O tudo do nada:





terrorismo poético:
          movimento corredor sentinela

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