quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Lançamento da Obra Poética: “O Tudo do Nada:” (L. Custódio)

No sarau da ELAM.

Dia 04 – Domingo às 22h.

Acontece neste próximo domingo o lançamento do 1º livro de poemas de Leandro Custódio, uma obra produzida em 2009-2010.
O Livro foge dos padrões convencionais, não contém ISBN e sua tiragem é reduzida, uma construção marginal onde a capa e contra capa são duas “pinturas” do artista plástico Kaiala Goulart em papel coche brilhante.

Segue o prefácio do amigo Maximiliano que está no livro que sintetiza bem a obra do escritor.

PROÊMIO

São os primeiros versos de Leandro Custódio que vem à luz após um ano de saraus, exposições e boemia. Trazem consigo a vida e intempestividade do autor que se intitula pós-nada sobre a égide de seu manifesto. O livro é idealizado em três segmentos, circunscrevendo o caráter ideológico proposto por Custódio que é fruto de sua “andarilhagem” acadêmica e cisão com algumas correntes de pensamento consideradas por ele como dogmáticas. Ao longo de seus três anos na Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília ele teve contato com as obras de alguns autores das Humanidades que, direta ou indiretamente, estão arraigados no seu modo de ser e são os fulcros de sua poesia essencialmente imediata. Muito além das conjecturas e “bitolações” que se encontram comumente nos livros de poesia, este livro, expatriado de qualquer formalidade, é visceral. Apresenta os anseios de um jovem poeta que busca ao longo de seu percurso intelectual um devir artístico.

Maximiliano A. Cirelli
ANEXO: CAPA E CONTRA-CAPA + Livro Completo.

Att,

Leandro Custódio – Poeta
Contatos: (14) 8201-1065 – (16) 8137-8437
FACEBOOK e Orkut: Buscar Leandro Custódio.

ANEXOs:



8 comentários:

  1. A revisão do livro está precária. Nas dez primeiras paginas é possível achar, no mínimo, cinco erros.
    Sua poesia de barroca não tem nada, nada pelo qual possa carregar o prefixo neo, mas creio que é essa a intenção, não? O rótulo parece assim ser por mera questão de sonoridade: a palavra barroca é mais bonita que à qual eu usaria para me referir aos seus versos.
    Você se referindo ao livro como "ideologicamente bem definido" me fez olhar para fora do monitor e dizer baixinho "ixe, então complicou".
    O que há de gongórico (e não gongôrico, sic) nos seus versos? As construções são pedestres, o vocabulário simples e as ideias banais.
    "Não é necessária boa conduta,
    Nem ficha limpa.
    Domino meia língua, quebra galho,
    Pronto. To contratado!" — Isso é gongórico? Isso é conceptista?
    Não tenho mais nada a comentar por hora. Peço que o senhor Leandro Custódio evite o uso de palavras de baixo calão e de termos como "burgueses" ao se referir à minha pessoa. Peço que pare de tergiversação e não fuja da crítica por se achar com mais tarimba; se você está "nessa estrada" há tanto tempo só prova que o tempo não serve para nada, ou não é o passe livre que você pensa que seja.
    Um abraço.

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  2. Bom Quanto a Revisão do Livro, concordo não é um luxo, mas tome cuidado com o que é erro e o que é consentimento. Se puder me citar este erros ajudaria e muito na analise. Mas 99% deles estão fora do Livro mesmo que são os poemas, ficaram mais no manifesto, como disse nas primeiras paginas. Bom Barroco não tem nada mesmo, já que a estética barroca já se foi a pelo menos 400 anos. Lembrando que o Barroco foi o primeiro movimento literário a abarcar no Brasil, e tem sua singularidade Brasileira pelo contexto histórico da mistura e contraste entre a religião cristã trazida pelo jesuítas, como o padre José Anchieta (também poeta) e a cultura indianista que aqui imperava. Muito difícil pra mim hoje falar deste manifesto datado já que escrito neste mesmo período em 2009, completando 3 anos por agora, vou deixar em aberto a sua discussão, por concordar com as questões, vou tentar relembrar na gênese o que me levou a inserir este manifesto que é o calcanhar de Aquiles do Livro. Mas só pra adiantar o próprio Maximiliano já havia me alertado e até me indagou a não publica-lo, pois meu parentesco com o Barroco está nas figuras de linguagens que uso com exageros, muitas delas utilizadas constantemente por Gregório de Matos o expoente desta corrente no Brasil. Enfim...

    Bom quanto ao Neo, coloquei justamente por isso não é barroco seria uma mistura do moderno com o arcaico, o que chamo também de Pós-Nada em contraste com o Pós-Tudo do Ferreira Gular, que caminhou o radicalismo modernista a uma poesia a-lirica, levou o formal para dentro do "aformal".

    Existe diversos rótulos e eles são impossíveis de conter, diga o seu sem moralismos, mas seja antes de tudo sincera consigo mesma, e se possível releia os poemas e não se atenha muito a introdução, os poemas e a poesia ali impressa não podem ser menosprezada por uma tentativa absurda minha de me auto-definir.

    Então quanto aos Poemas que citou, comecemos pelo "ideologicamente bem definidos os conceitos" você infelizmente não entendeu o poema que se chama Cidadão Brasileiro, o que isso tem de gongórico é a ironia do qual se trata o povo quando aceitam valores conservadores que se cristalizam e são utilizados nos discursos dos Políticos, não em lembro o nome, mas tem um poema de Gregório que ele ironiza o governador, bom se gosta de poesia você vai procurar por ele, é um excelente poeta e vai te ensinar alguma coisa de Barroco (acho que você precisa revisar seus cadernos da escola)

    Já o poema "Porta Retrato" não tem muito de conceptista (toma cuidado com o Wikipédia) e minha poesia nunca disse que é só conceptista, mais pra frente tem um poema que chama "Ateu Graças a Deus" foi o que eu achei que se aproxima do (neo)conceptismo.
    Mas quanto a ideia fraca bom depois que te chamo de burguesa se fica irritada... Acho que a retorica do poema deve lhe ter confundido. Pois era para ser simples e pedestre porque foi feita para uma classe distinta da sua o qual prefere o conteúdo do que a forma. Bom a acides da critica foi um traço do Barroco (recordando).

    Bom então preste atenção no que diz, os rótulos são invitáveis, o calão seu também não é dos melhores. Tergiversação? Agora que paga de conceptista também RsRs... (Leandro Custódio influenciando novas gerações)

    Não fujo da crítica não, por isso estou aqui agora digitando e pensando um bocado, só na aceito picuinhas isso só irrita e faz perder meu tempo. Tempo este sim que vale de muito não que amadurece porque tem gente aqui que a se acha madura de mais pra dizer o que conceptista ou não e no final caiu de madura do pé. Você tem lirica agradável mas as vezes parece aquela manga podre que o morcego chupo. Estamos na mesma altura então não me subestime.

    Bom obrigado (sem ironia, de verdade) pela crítica, adorei as reflexões, e to vendo esse negocio do manifesto que hoje e sempre me fara dar explicações. Espero que venha mais coisas do livro, tem 3 partes e muitos poemas para serem revisto e relidos. Um Grande Abraço. Sem ressentimentos.

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  3. Primeiro, não sou a pessoa a qual você acha que sou, ok?
    Não vá logo tacando pedras sem saber.
    Eu sei bem o que é barroco. Antes dele veio o quinhentismo, não é? Acho que eu tô lembrando bem dos caderninhos da minha escola.
    O seu uso de hipérbole sozinho não é suficiente para fazer a sua poesia levar esse título, mas tudo bem, tudo bem.
    Para ser sincero (sincero com o, diferente do sincera que você escreveu, atribuindo uma vagina hipotética a mim), eu não gosto dessa coisa de ficar se auto-rotulando. Se o escritor está ocupado escrevendo, ele não vai pensar se é barroco ou arcadista ou trovador. Ele simplesmente o faz, e o rótulo fica por conta da crítica e da História. É o que eu acho, enfim. (Claro que tem sempre aqueles que decidem se nomear.)
    A acidez da crítica é um traço do barroco? Mas veja: o senhor Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga) escreveu também o Cartas Chilenas, e ele (o poeta) é reconhecido como árcade.
    Acho que o conceptismo se vale de uma luta interna dualista, entre a fé e razão, o amor platônico e o amor carnal. Não sei se isso está presente em sua obra.
    Reiterando: não, não sou quem você pensa, espero que isso não me impeça de continuar o que digo.
    Abraços.
    P.S: Revisemos também o caderninho de português, seu Leandro. Tem umas coisinhas na sua sintaxe que me dão nos nervos.

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  4. Ta ótimo então. Fica assim então: não acho nada de você se não acha nada de mim Ok? Concordo com a descrição sobre o rótulo, o manifesto normalmente é um arma contextualizadora do Eu-lirico, e isso foi a minha intenção natural, manifestar a todos o que penso sobre a poesia contemporânea. Assim fica melhor pra vc entender o que eu quis dizer além do erros de ortografia. Mas além das contradição presente: fé - razão e dos amores, também uso o paradoxo e a ironia muito frequente no Barroco. o Autor que citou é de uma corrente pós -barroca certo? Pelo movimento histórico-dialético a escola anterior nega porém absorve traços da antiga escola, e quando se trata de Barroco Brasileiro não esqueça que foi o estopim da nossa literatura o quinhentismo está mais ligado aos manuscritos de pouca relevância poética.

    Bom como eu disse estou revendo o manifesto, não irei muda-lo mas tentarei explica-lo para além dele, sem o olhar egoísta do EU-MEU. E Lembre-se não é Barroco é Neo-Barroco, mais preciso e atual é Pós-Nada.

    RsrSrSr... Quanto a Sintaxe tenho mesmo problema com ela, não quero e nem pretendo dominar a gramática e sua vertentes. Acredito que a poesia supera isso. Deixa isso com os Árcades (Neo-Classistas) com Tomás e Tiradentes.

    Certo, porém a ideia de "sincera" não tinha nada a vê com sua vagina... se têm problema com sua vagina? Já é a 3 vez que você fala dela pra mim. Esse feminismo radical me da nos nervos. RsrSr

    Abraços.

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  5. Então comentei um poema seu no seu blog: meus figos.

    Ah e lembrei que o próprio titulo explica já alguma coisa. O Tudo do Nada:

    Ou melhor o que há no vazio, no preto, na ausência, o que pode ser tudo no nada? O que há no nada? Pode haver algo no nada? Eu tirei poesia do nada. E as três partes do livro rementem bem essa discussão.

    O Tudo (Poemas que o Eu-lirico é central. Eu > Mundo)

    do Nada ( Poemas mais engajados. Mundo > Eu)

    e os : ( A Sintase desse processo que continua pois é movimento por isso os dois pontos para dar uma sensação de continuidade e de inacabado que chegou ao "Twittismo" que você tanto zuo mas ainda não entendeu a radicalidade da ideia. Bom a parte do Nada é Uma = entre Eu e Mundo que se torna ironia e crítica pessoal)

    Lembre-se que no Barroco (algo trazido dos trovadores) foi o estilo do mal-dizer, falar de outro e de outros (conjuntos, partidos...) sem economizar nos nomes e sendo direto. Usando o exagero nas metáforas e analogias (tbm traço barroco) para falar do que é pequeno e reles ao poeta (uma Contradição nata).
    E isso não tem nada barroco?

    Abraço.

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  6. Eu já disse que não sou o dono desse blog, rapaz. Para com essa fixação sua. Não sou dono desse blog aí, e muito menos feminista. Sou apenas alguém querendo comentar sobre seus poemas.
    Mais tarde eu falo algo.
    Abraços.

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  7. Leandro, o blog MEUS FIGOS é meu, e não do Santiago. E quanto à minha vagina, sou super feliz com ela.

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  8. A Entendeu... desconsidere a questão do blog. Da onde tirou esse negocio de fixação???
    Bom vou esperar o algo...

    "Graças a Deus" hehehe

    abraços

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