terça-feira, 10 de abril de 2012

LEITURA DRAMÁTICA

 


LEITURA DRAMÁTICA NA BIBLIOTECA DA UNESP



dia 17 de abril, terça-feira, às 17 horas: leitura de

Revolução na América do Sul, de Augusto Boal

Local: hall da biblioteca do câmpus 1 da UNESP de Marília

Av. Hygino Muzzi Filho, 737 – fones 3402.1334/1335



Com o apoio do departamento de Filosofia e do programa de pós-graduação em Filosofia, a biblioteca da Facudade de Filosofia e Ciências, câmpus de Marília da UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, promove, durante todo o ano de 2012, um ciclo de Leituras Dramáticas.

O ciclo consiste em leituras abertas de peças teatrais brasileiras, realizadas mensalmente no hall da biblioteca, às 17:00.

Tem como finalidade divulgar, junto à comunidade acadêmica e ao público em geral, textos de teatro que, na segunda metade do século XX, buscaram pensar a política e a economia brasileiras em correlação com movimentos de esquerda de âmbito mundial.

Dentro do ciclo, há quatro espetáculos musicais – Show Opinião, Arena conta Zumbi, Arena conta Tiradentes e Roda-viva –, que terão as canções interpretadas ao vivo pela OUT (Orquestra Unespiana de Transgressões). As leituras serão realizadas por alunos dos cursos de Filosofia, Pedagogia, Fonoaudiologia e funcionários da administração desta unidade, sob supervisão da profª drª Ana Portich, do departamento de Filosofia da UNESP.



Ficha Técnica

Elenco
Aline Oliveira
Deise Giovanini
Herbert Barros
Leandro Custódio
Luís Paulo
Milena Fraga
Renata Piovan
Toninho Oliveira

Direção das leituras

            Ana Portich






OUT – Orquestra Unespiana de Transgressões

Lúcio Prado: contrabaixo e direção musical

Amanda Veloso: guitarra

Renata Silva: bateria

Fernando Funahashi: cavaquinho

Rafael Bob: violão





Horários e Cronograma: terças-feiras, às 17:00.

  1. 20 de março: Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri.
  2. 17 de abril: Revolução na América do Sul, de Augusto Boal.
  3. 15 de maio: A mais-valia vai acabar, seu Edgar, de Oduvaldo Vianna Filho.
  4. 19 de junho: Show Opinião, Teatro de Arena.
  5. 21 de agosto: Arena conta Zumbi, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
  6. 18 de setembro: Arena conta Tiradentes, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
  7. 16 de outubro: O rei da vela, de Oswald de Andrade.
  8. 20 de novembro: Roda-viva, de Chico Buarque de Hollanda.



Sinopse de Revolução na América do Sul, de Augusto Boal

Em 1960 estréia no Rio de Janeiro mais esta produção do Teatro de Arena – que dois anos antes havia apresentado Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri. Ambas as peças têm operários como protagonistas, no entanto Revolução na América do Sul se distingue da forma dramática adotada por Guarnieri, ao optar pela estrutura do teatro de revista, numa sucessão de episódios que permitem compreender, mais do que seus conflitos psicológicos, as razões político-econômicas determinantes para o empobrecimento do trabalhador brasileiro.

Apresentando uma série de esquetes circenses, Augusto Boal faz com que o espectador acompanhe a trajetória de José da Silva na tentativa de conseguir um salário que lhe permita ao menos comer. Entram em cena seu colega de trabalho, seu patrão, sua mulher, um comerciante de quem tenta comprar alimentos, políticos, médicos, a imprensa, personagens alegóricos tais como o Anjo imperialista e toda uma gama de tipos empenhados mais na manutenção do status quo (portanto na contra-revolução), do que na revolução, ou no fim da exploração do trabalhador pelos detentores do capital.

Nenhum comentário:

Postar um comentário