sábado, 2 de maio de 2009

A vida Dionisíaca do gozo.

"Escrevo poesias, mas não sou poeta, sou um idiota grego"
Leandro Custódio

I

Rompo agora a minha vida.
Dato o dia de hoje e o de amanhã,
Como a vontade de viver, e de gozar da vida.

Parece-me necessário a antiga razão,
E o mortificador pessimismo – sofria –
Em quem minha alma se banhava.

Hoje sou um novo homem. – cão –
Não guardo remoço ou mágoa.
O ser é tudo! A amizade, o amor
E o quase nada, transcende a transcendência.

A potência térrea de bem-viver
Toca o sentido natural - animal -
A que todo homem um dia corre-o.
– O eterno retorno, a vontade de potência –


II

Os pelos da narina
Filtram o mormaço
E selecionam o cheiro.

Entre o macho e as fêmeas
Existe um elo, um ego
Vontade, essência de sexo.

O nariz, o perfume, um...
– O ambiente se perfuma –
Entram mulheres cruas, e
Entre as mulheres, ando!

Oh! Nádegas e seios fartos.
O homem é um eterno
Cão de rua, – fareja –
Sempre atrás de um rabo.

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