sábado, 16 de outubro de 2010

04 da manhã

04 da manhã

e vem ao meu entender

a vontad absurda

d

t

v

e

r

agora q o sono está dormindo

nas profundezas da minha razão

posso me cansar d fato

parado

repousando em fotos

psicografadas em dados

o traço do te rosto

mantém-se perfeito

os olhos dos outros

nunca serão medidas

no momento q meus olhos

captar sua beleza

os bytes estão arquivados

em

www

.

orkut

.

com

.

br

estando

ai

ali

ou

aqui


o choque q

desbrava-mente

perfura-crânios

e rasca-língua

ataca a força

sensível

d calar

e ñ dizer

T AMO

Posso eco nomizar

Letras

+

Ñ eco nomizo

Esperança

D viver um grand

Amor

c/ vc

Marina.

13 comentários:

  1. Não vejo grande coisa. Primeiramente, por causa do desconstrutivismo, algo que já remete à poesia concreta, a morte do verso. Depois, pela destruição da própria escrita, tornando semelhante ao minimalismo. Ou seja: teus poemas parecem mais uma mescla de poesia concreta somada a linguagem minimalista. Entretanto, é como querer tocar Bach usando uma guitarra. Trata-se de uma mera reprodução do mesmo, não leva a nenhuma possibilidade estética nova. Se quer fazer arte contemporâne e ser radical, poderia mesmo acabar com a escrita e a estrutura formal do poema, utilizando assim vídeos-poemas, como faz Augusto de Campos. Falta ainda muito a ser percorrido, mas ninguém disse que "ser poeta" é fácil. Até os Dadaistas não foram ingênuos, embora pareçam. Arte é coisa de gente grande.

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  2. achei o máximoo!
    eu não sou mto bom em críticas nem boas nem ruins...tenho lido mto de suas produções e simplesmente achei o máximo! adorei o novo conceito
    acho isso mto bom! sair do comum fazer o leitor imaginar mais e construir a poesia junto com o escritor e vc faz isso!

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  3. Bom pelo q compreendi d sua critica, ñ dv ter analisado minimamente o conjunto das obras, o manifesto e outras manifestações do twittismo, ou seja, da microSTETICA do ªb ~urdº q está nese blog.

    Porém, válida é tua observação, concordo com o ponto de vista concretista, mas digo não é.
    O certo conceitual é neoconcretista. Mas isso ñ é importante, pois entendi o q tu quis dizer.

    1ª ñ mato os versos, eles estão ai! Vivos! E saltando aos olhos.
    Desconstruo a linearidad ,q remete sim aos concretistas, mas já faziam isso antes do "concreto paulista" (augusto de campos e outros mais) por ex.: Casimiro de Abreu com o poema "A Valsa".

    EXPLICATIVO: no inicio busquei um "neobarroco" mas fui grosseiro e infeliz nessa busca estética, tenho 1 manifesto neo-barroco/pós-nada q fala sobre o concretismo paulistano e sobre o neo-concretismo de F. Gullar e o q busco c/ o neo-barroco ou pós-nada.

    Em " O Tudo do Nada: " livro q já esta registrado só ñ impresso, deixo esse manifesto e alguns poemas dessa safra, mas é mesmo se tornou o "tudo de nada". Deixe seu email q lhe mando em pdf. em novembro quando desistir de juntar R$1.000,00 para 250 copias do livro.

    2ª Minimismo? Forte influência do poetrix, a mescla q notou é d boa leitura mas d uma leitura breve. Ñ é o + do mesmo.
    Por dois olhares simples: 1º a maioria dos poemas da microSTETICA do ªb ~urdº, os twittismos, tem como base o “Internetês” ou melhor a linguagem virtual; levando-a as últimas conseqüências. A regra é ECO nomizar letras. Trazendo para o poesia o “ECO,lógica,mente” correto.
    Claro as poesias são para ficar ai onde estão : blogs, livros virtuais, twitter, Orkut. Não é para virar “curtinhas” cult´s como o do augusto de campos. Faço a poesia pura saindo do papel para WWW. 2º q abro uma vasta experiência com essas formas principalmente quando se pensa no leitor, transformar o leitor em sujeito ativo da leitura de poesia, como? Trazer ele para ser o agente construtor do poema, (referencia dos poetas marginais q critico por ter distanciado o povo d sua literatura hj Torquato é Cult, Glauber é Cult) minha poesia é do povo. D simples leitor para o construtor/ descobriDOR d poesia. Pod desbravar os diferentes ângulos do poema.


    Concordo, é uma miscelânea de várias reações estéticas contemporâneas e pré-modernas.
    Mas o q é o poeta hj se ñ um eclético. Passaram-se os dias q éramos escolas d vanguarda e só escrevíamos nos padrões do movimento.

    Péssima dica, esse gênero (s é q podemos chamar esse mov. disso) é a q menospreza justamente poesia, colando-a como coadjuvante ou presa a arte-plastica e ao áudio visual, essa mistura do augusto de campos faz da poesia (como diz meu amigo MAXIMILIANO) “uma punheta batida de pal mole.”

    Sou radical?

    Acho q abro essa discussão levantando aquelas duas teses acima, a troca ideológica, como o outro vê poesia, quebra a cerca e faz vc ver q também cresce grama verde no vizinho.

    Falta muito, o q faço ñ é revolucionário, mas :

    “Tudo leva a nada e o nada leva a eternªidade”.
    @Poeta_do_nada.


    “Poetar é fácil como 2 + 2 são 4”
    Torquato Neto.

    Imagina? Coisa d gente grande?
    Se fosse assim com meus 1m 89 já seria pelo menos um Castro Alves.


    MORTE AOS VELHOS, OS “GENTE GRANDE”!

    POESIA é a GENTE!

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  4. Quer tornar o leitor ativo? Entregue a ele um bando de palavras e mande ele construir a sua própria poesia. Quer que ele desbrave a poesia em diversos prismas? Peça para ele colocar um copo de garrafa com água na frente.

    Também, a nova construção (ou o recurso a novas linguagens - etc) por si só não basta. Radicalizar o 'internetês' somente é ingênuo. É como tentar buscar uma nova música utilizando latinhas ou elementos cotidianos. Guimarães Rosa utiliza o neologismo e o regionalismo em conjunto com seu material. Não se separa forma de matéria em discussões estéticas. Do mesmo modo, na música, John Cage desconstrói a idéia de som e sonoridade. As peças de Cage só tem sentido por causa da existência dos ruidos.

    Você acha de fato que Agusto de Campos é um péssimo poeta? Mas quem disse que ele quer ser poeta? Já ouviu falar de maximalismo? Quem disse que, neste tipo de arte, a poesia é coadjuvante das artes plástica e audio-visual?

    Enfim, parece-me ainda algo confuso. Sua estética revela a morte do poema (se não fosse assim, você estaria a escrever sonetos ou versos. Lembremos que a morte do poema começa já com o Baudelaire, em seus versos livres e prosas-poemas), mas você ainda mantém-se no puritanismo.

    Fazer poesia é realmente tão fácil que encontramos um poeta a cada esquina. Só não entendo por que, se a poesia é "a gente", reverenciamos apenas "alguns".

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  5. ha, s qr sr co-ernte, economz ns vírglas, ra-dica lze as palvrs, sej o + brve pssivel e deix td pr cont do leito-r. Sr ia + Eco-lgica-mnt cor-eto!

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  6. “Ingênuo” já s tornou sua arma critica p/ criar um juízo sobre minha nova estética.
    Não entendeu o recado acima? Os poemas dão esse movimento, faz com q o leitor vá além do poema, alterando-o e construindo a partir d sua leitura.
    Algumas coisas são fáceis de saca, mas estou apenas alguns meses buscando essa identidade de gênero. Tem-si esse processo q a maturidade estética necessita. E como disse minha poesia é do povo, é “a,gente” (entendeu?), então junto com + 1 camarada ótimo poeta rafael botaro ou temístocles bueno, como preferir, deixo uma dica de blog: http://rafaelbotaro.blogspot.com/ ou http://corredorsentinela.blogspot.com/
    Nome do nosso movimento aqui na cidade de Marília, onde tomamos muros, postes, pontos de ônibus e orelhões com poesias com esse perfil (nem todas).


    Como G. Rosa, busco além do internet, a poesia popular e o lirismo metafórico, cheio de contradições e muitas vezes (em suma maioria) simples e fútil como foi a música do Creu Creu quero meus poemas no olhar da população da classe trabalhadora do intelectuais aos “leio pq gosto” dos céticos aos “gosto d tudo um pouco”.

    Conheço e concordo, mas é justamente do maximalismo musical q transmito-o na minha lírica veja não percebe?

    Bom si eu mato a poesia poxa vida quem já fez isso foi vanguarda pelo menos até onde se chegou aos meus “ouvidos”.

    Puritanismo? Vamos discutir o poema. Onde está o puritanismo nele dica?
    P.S: Cite o poema.

    Não gosto de esquina prefiro a net.
    Mas é bom isso democratiza a poesia,
    Se sou ainda mimesis d outros mov. ; vc está ainda no renascimento sendo
    ReACIONArio (L)

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  7. nao consigo considerar isso como poesia. parece crianca que acabou de aprender a escrever. só.

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  8. Primeiramente, gostaria de fazer algumas considerações:
    1) No seu blog, observei que você queria "a" crítica. Não pretendo que as minhas observaçoes sejam A crítica, mas ao contrário, trazer um pouco de reflexão sobre o seu "poetar". A crítica, entendida in strictu sensu, é revelar os limites. Não foi por acaso que Kant deu o nome de "Crítica da razão pura", ou seja, analisar os limites do conhecimento. Deste modo, meus apontamentos visa apontar limites, pelo menos, na minha perspectiva.
    2) Reconheço e compreendo perfeitamente o tempo de maturidade na busca estética. Por isso me atrai a tal coisa do experimentalismo. Mas uma coisa é ser tratada como experimental, outra, como um movimento ou como uma forma. "Twittismo" ou seja lá o que for, parece mais uma forma estabelecida do que um experimento. Entretanto, não quero prolongar nestes detalhes por enquanto.
    3) Acho muito interessante a iniciativa de pregar os poemas nos espaços urbanos. Quanto isso, é admirável a atitude. Isso revela a apropriaçào dos espaços urbanos entre outras coisas. Porém, minhas análises é estritamente referente a forma poética, a análise estrutural.

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  9. Considerações iniciais feitas, vamos ao poema (04 da manha):
    1- "Puratismo": você mantém ainda o eu lírico, um sujeito idêntico e subjetivo. No poema acima, você coloca o discurso do apaixonado. Entretanto, a forma poética é da destruição do verso, da decomposição das palavras. Isso é inadequando, caso queira ser coerente com a idéia de um eu-lirico. Se você quer revelar a falta de harmonia entre o sujeito e o mundo, entre o eu e a linguagem, etc, deve buscar trabalhar mais com a forma. Seu texto parece mais uma obra a la Wether com aspectos da poesia concreta do que qualquer outra coisa. Na minha perspectiva, ou você radicaliza a destruição da forma, aniquilando assim o Eu-lírico, ou leva o forma tradicional ao extremo, revelando sua inutilidade. Se quer revelar a incomensurabilidade entre o sujeito e o mundo, ou volta aos versos e métricas até atingir um ponto extremo onde a utilização de versos é inadequada, ou acaba com o eu-lírico, e não faz mais sentido um sujeito que sofre de amor. (Utilizo um exemplo que ocorre na música: Bethoven e a forma da sonata. Bethoven utiliza a forma da sonata para mostrar que ela já não era mais útil). Existe elementos de poesia tradicional misturada com poesia contemporânea na sua escrita. Até mesmo a idéia de querer passar uma mensagem, seja ela qual for.
    2 - Você compreendeu de forma incorreta o tal do "maximalismo musical". Maximalismo é uma tendência contemporânea das artes. Trata-se de utilizar todas as formas artísticas, como a música, artes plásticas e visuais, como a própria poesia (há um livro de Flo Menezes que explica melhor esse concepção de arte. O nome é "Música maximalista"). Por isso falei de maximalismo quando me referia a Augusto de Campos, artista criticado por você. Não existe maximalismo musical, só se foi você que criou este conceito agora.

    3- Se você gosta de receber uma boa crítica, eu também digo o mesmo. Portanto, não aceito a sua rotulação de que estou no "renascimento" e de que sou reacionário. Primeiramente, porque percebo que você não entende nada de renascimento com essa afirmação. Sabia que o renascimento possibilitou o drama moderno? Sabia que é no renascimento que nasce a idéia de perspectivismo? Sabia que Beckett só destruir a forma do drama por causa do renascimento? Já leu e investigou algo sobre Elliot, considerado um dos grandes fundadores do modernismo na poética? Meu caro, o Renascimento tem muita coisa...
    Mas se você quer dizer que eu estou no renascimento por me ater a um passado (então poderia muito bem dizer que eu estou na Idade Medieval, na idade Antiga, etc), até pode ser aceitável, mas mesmo assim não se sustenta, já que me refiro constantemente as artes contemporâneas e é você que se mantém a certas estruturas formais ultrapassadas. Penso apenas que, de fato, as palavras estao cada vez mais perdendo o seu sentido originário. Exatamente por isso tudo se transforma em tudo, caindo assim no vazio do nada de significado...

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  10. Bom Wagner após dias de reflexão já não vejo na sua critica, academicamente fundamentada, algo que me leva a pensar + do q já havia pensando.
    Seus fundamentos são puramente (e unicamente) teoricos e não tem nada de literario, veja suas citações: de poeta só citou Augusto de Campos, como sendo ele o descobridor ( ou inventor) da roda contemporanea que gira a poesia.
    Os demais poetas que lembrou só serviram para encher linguiça de uma critica que está estreitamente ligada a academia e que busca delimitar o devir poeta num determinado pensamento. Por isso chamei de renascentista. Compreende?

    Cometeu um engano des de o principio, o poema 04 da manhã não é ,nem de longe, um twittismo é somente um poema como tanto os outros que fiz para minha namorada. Usei claro de algumas das ferramentas do twittismo, como descontruir versos, resumir e expandir palavras.
    Mas o twitismo está na serei de post´s que vai do "manifesto" até o poema "155..." . Assim meu caro wagner comete um erro muito comum dos iniciantes em pesquisa, não leu a obra toda e quer criticar, ou só lê o préfacio e a introdução e acha que já conhece o autor e sua obra!
    Para fins de discução analise esses 12 poemas da série twittismo e assim teremos o que debater.


    Entendo diversos pontos que você levantou e friso novamente ainda é uma linha estetica que tem muito que ser trabalhada e é isso q ando fazendo. Amigos já me disseram que falta a mim uma "argamassa literaria" ou seja um contato maior com os poetas e com as diversas esteticas que é, e já foi produzida.
    O Twittismo, ou seja, a microSTETICA do ªb ~urdº veio a cabo por uma razão bem simples, a forma que a web anda transformando o cotidiado do povo, e modificando a linguagem. Quem lê periodicos com frequencia vê que o numero de artigos sobre o tema aumenta cada vez mais, coloquei um artigo do estdão que cita vários estudos sobre, e são esses estudos que buscarei fazer para fundamentar minha tese e para "concretizar" os meus argumentos, que ainda são fracos perto d todo um estudo histórico que falta eu ter.

    Agradeço todo seu dispor para com o poema, mas estou cético quanto a leitura do twittismo, se quer mesmo discutir poesia leia meus poemas pô, é como ler apenas o Ecce Homo do Niet e dizer que lhe conhece, e assim lhe chamar louco ou de insensato.

    Peço desculpas pelo post que sumiu pois se eu tivesse alguma intenção de apagar apagaria todos e não só ele, e nem tinha começado esse debate contigo.

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  11. A poesia não precisa ser avaliada, ela só precisa ser escrita !

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  12. "Este blog tem o sincero interesse de divulgar meu trabalho artítico - acadêmico. Para assim satisfazer um anseio de divulgar a minha arte. Não quero precipitados elógios, nem crítica pela crítica... Quero a pura sinceridade. Quero reflexão. Quero práxis. Quero "a" crítica."

    Não foi o que o autor do blog expressou na descrição do mesmo. Se ele pede "a" crítica, "a" crítica virá.

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  13. Que merda de texto é esse? Com versos mortos e desequilibrados. Uma mistura de palavras de comum uso em msn , twiter... intrelaçados á uma vontade bestial de inovar um poema !!
    Apaga esse blog rapaz !!!

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