sábado, 5 de fevereiro de 2011

Numa tarde de domingo.



Primo
Foisse embora
Não era a hora
De ir

Foi
Numa tarde di dumingo

Faleceu meu irmão querido

É o primu
Meu irmão
Pretu quirido

(quem viu... quem viu...)          


Foi
Numa tarde di dumingo

Que
Foisse embora meu amigo
Que na roda
dançava comigo

QUEEMM QUER CHORAR...
NÃO ESCONDE SUA DOR...
(Tênco lego têngo/têngo lego têngo tem....)

Volta pra casa, veste sua roupa preta nu calor...
(Tênco lego têngo/têngo lego têngo tem....)

Nesta tarde de domingo
Volta pra casa meu amigo
Não fique sozinho
Não será por isto
Que morrerás....

Quem... viu... não verá...
Nunca mais...
(Tênco lego têngo/têngo lego têngo tem....)

Volta pra casa, veste sua roupa preta nu calor...
(Tênco lego têngo/têngo lego têngo tem....)








Reação de medicamento pode ter causado a morte, acredita família

A família de Vanderson Ricardo Leite Malta, 21, encontrado morto no último domingo (30), na rodovia SP-333, acredita que o que teria causado a morte do rapaz foi uma reação a um medicamento que Vanderson tomou quando recebeu atendimento no Pronto Socorro do bairro Santa Antonieta - 05/02/11
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EMBORA com dificuldades, a mãe de Vanderson, Marilsa Leite Malta, buscou uma cópia do documento que informa detalhes sobre o atendimento no P.A. Segundo o prontuário, Vanderson chegou ao Pronto Socorro apresentando sintomas de coma alcoólico, com náuseas, dores de cabeça, sono e pressão alta
A família de Vanderson Ricardo Leite Malta, 21, encontrado morto no último domingo (30), na rodovia SP-333, acredita que o que teria causado a morte do rapaz foi uma reação a um medicamento que Vanderson tomou quando recebeu atendimento no Pronto Socorro do bairro Santa Antonieta.
A mãe de Vanderson, Marilsa Leite Malta, tentou buscar uma cópia do documento que informa detalhes sobre o atendimento no P.A da zona norte, mas foi informada que ele havia sido enviado a unidade do Chico Mendes, na área de abrangência onde o jovem residia.
Lá, com bastante dificuldade acabaram disponibilizando a cópia do prontuário a Marilsa, que constava que Vanderson chegou ao Pronto Socorro apresentando sintomas de coma alcoólico, com náuseas, dores de cabeça, sono e pressão alta. O horário de entrada foi às 6h30, porém não havia registro de horário de saída.
Vanderson foi medicado com soro injetado na veia e um medicamento em forma de comprimidos. “A funcionária disse que ele recebeu alta, mas não soube informar horário e nem o motivo de não ter sido registrado no prontuário”, fala. De acordo com Marilsa, uma ligação não atendida no telefone celular de sua filha menor, Vanessa, foi registrada por volta das 11h de domingo. Uma hora depois, a mãe já muito preocupada com o sumiço do filho pediu para que o irmão ligasse para Vanderson.
“Ele atendeu a ligação e disse que havia passado por um hospital por causa de um amigo que passou mal e precisou de atendimento médico, mas que já estava voltando para casa”, conta. Essa ligação foi por volta das 12h.
Depois disso, a família só teve notícias do falecimento de Vanderson pelos policiais que comunicaram que o corpo havia sido encontrado. “Não quero achar culpados, meu filho está morto e a dor de perder um filho é muito grande. É quase que levar um pedaço meu, mas quero justiça, quero saber o que aconteceu e como ele foi parar na rodovia”, diz.
“Não vejo outro motivo para explicar essa situação. A rodovia que ele foi encontrado é a mesma que dá acesso a minha casa, entretanto, ele seguiu sentido contrário”, continua. “Não acredito que ele poderia ser liberado sem ficar sob observação depois de apresentar sintomas de coma alcoólico”, termina.
Depois de passar mal, os amigos tentaram carregar o rapaz, mas no momento que desmaiou resolveram chamar uma ambulância. Vanderson foi socorrido próximo ao estabelecimento onde passou a noite acompanhando show de rock e em frente a residência de um de seus melhores amigos. “Nesse momento, o amigo dele estava dormindo. Eles tentaram chamar o amigo, mas como era tarde da noite, a mãe não se arriscou a abrir a porta, não conseguia identificar quem estava ali”, fala. “Um dos colegas dele ainda tentou subir junto na ambulância, mas o enfermeiro que atendeu disse que ele era maior e que não precisava ser acompanhado”, conclui.


Polícia não descarta hipótese


Embora considere pouco provável, o delegado responsável pelo 1º Distrito Policial, Paulo Lara, não descarta a  possibilidade. Entretanto, segundo ele, ainda faltam muitos elementos a serem avaliados e que podem mudar o rumo das investigações.
De acordo com o delegado, o documento que detalha o atendimento no pronto socorro não foi entregue oficialmente ao distrito. Dado esse passo, as investigações continuam. “Estamos aguardando uma posição da secretaria de saúde que vai entregar o documento que irá ajudar nas investigações”, comenta. “Fora isso, ainda tem mais pessoas a serem ouvidas e muitas informações a serem apuradas”, termina.


O Caso


O corpo de Vanderson Ricardo Leite Malta, 21 anos, foi encontrado à beira da Rodovia Leonor Mendes de Barros a SP-333, altura do quilômetro 314. Policiais rodoviários foram acionados por motoristas que passavam pelo local e encontraram o corpo do rapaz.
Ele estava jogado no acostamento da via com uma mochila, documentos, cartões bancários e gibis. O corpo localizado próximo ao trevo Porto Ferrão, na rodovia que liga Marília a Júlio Mesquita, estava inerte.
Um exame de necropsia constatou que não havia ferimento algum no corpo do rapaz que pudessem indicar algum tipo de violência, o que descarta um possível homicídio.

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