quarta-feira, 22 de abril de 2009

POESIA - Vir a Ser fera .

Leandro Custódio

Como a descraça humana
Para satisfazer o meu fetiche.
Não brinco em serviço
Na hora de recolher o ossos.

Prefiro a carne magra,
Não necessito de fartura,
Sou socialista até na hora do banquete
Divido a carcaça com os vermes,
E o sangue podre com as paredes.

Sou fera, Não sou fera, Necessito ser fera.
A miséria encanta , engana,
E aí de correr vísceras humanas.
Como a peste que ataca os órgãos ,
E quimera que destrói...
Os Sonhos e os sonhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário