quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sem Nome


Wanderlei aço/queiro
Sem trabalho, sem emprego.
Assinado?
Morto?
21 anos e negro.

Wanderlei aço/queiro
Sem sossego
Vai para festa
Sem dinheiro

Wanderlei aço/queiro
Conhece o álcool
Mas esquece do medo.
Trabalha pro dinheiro.

Wanderlei aço/queiro
Na estrada
Ninguém viu nada
Palhaçada

Wanderlei aço/queiro
Pra P.M. trabalha
Tem emprego.
Só não tem dinheiro.

Wanderlei aço/queiro
Primo pobre
e
Preto

Wanderlei aço/queiro
Vai pro Rock
Não curti pop
Roda Punk
Sem Medo

Wanderlei aço/queiro
Não foi nem veio.
Não vai nem vem
Quê e não tem.

Wanderlei aço/queiro
Só trabalha
Pro dinheiro
Exclusividade
Do brasileiro.  

3 comentários:

  1. Leandro,adorei seus versos.São autênticos,diferentes,sinceros.
    Esse ,então,está dmais!
    Abraços

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  2. Miriam obrigado pelo elogio.

    Estou agora mais pro engajado do que pra uma vanguarda.

    Cansei de buscar uma estética unica e hoje sigo o mov. do ecletismo ou seja, misturo tudo, recursos diversos.

    "Sem Nome" nasceu desse mov. e está mais pro relato/denuncia do que pra twittismo, minimalismo, concretismo... ismo.

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  3. Pow é foda... Fica aí um poema em homenagem ao cara. Tudo bem, que não era wanderlei o nome, mas cai como luva...

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